O assunto agora é a intertextualidade, dentro dela estudamos as paráfrases.
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Segundo a lei brasileira que trata dos direitos autorais:
•Lei 9.610/98 Art. 47, são livres as
paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária
nem lhe implicarem descrédito.
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Venho de um Cuiabá de garimpos e de
ruelas entortadas.
Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci.
Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão, aves, pessoas humildes, árvores e rios.
Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci.
Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão, aves, pessoas humildes, árvores e rios.
Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar
entre pedras e lagartos.
Já
publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto meio desonrado e
fujo para o Pantanal onde sou bençoado
a garças.
Me procurei a vida inteira e não me achei — pelo que fui salvo.
Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de gado.
Os bois me recriam.
Agora eu sou tão ocaso!
Estou
na
categoria de sofrer do moral porque só faço coisas inúteis.
No meu morrer tem uma dor de árvore.
No meu morrer tem uma dor de árvore.
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Auto-Retrato Falado, Bárbara Carvajal
Venho de um conto encantado que se transformou em fábula.
Meu pai viajou desde a Espanha ao meu amado Brasil, onde nasci.
Mas me criei com a minha mãe, que me ninou e me educou.
Meu pai viajou desde a Espanha ao meu amado Brasil, onde nasci.
Mas me criei com a minha mãe, que me ninou e me educou.
Aprecio viver em lugares cheirosos e espaçosos.
Não fiz muito na vida, mas tenho uma cachorra que gosta de mim.
Espero que eu me encontre algum dia... De alguma forma.
No meu morrer terei a dor de uma flor que queima sob o sol.
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